o gato.

Querida Ailma,
 
Eu desconfiei que aquela menina de sorriso grande era perigosa. 
Ela carregava livros de poesia, ao invés de DSMs.... 
Falava com sensibilidade e bom humor, ao invés das colocações vaidosas e sisudas pseudocientíficas...
Tinha mais despropósitos do que propósitos em suas práticas...
 
Aì ela me entrega um relatório de estágio poético! (AOnde já se viu????)
 
Não era a Alice, nem o Mágico de Oz.
Era o gato, era o gato....
aquele sorriso grande... 
ela é o gato!!!
 
e em toda noite de lua crescente podemos vê-la,
inteira em sua incompletude...

Dessas lindezas sem - fim que a gente recebe quando menos espera.