A verdade verdadeira é que eu queria me esconder no teu abraço e esquecer quem sou e quem é você. E fingir que a distância e o pouco conhecer não são importantes. E esquecer todas as regras e convenções que impus a mim mesma para me proteger das reações adversas dos sentimentos. E ignorar essa luz vermelha dentro em mim advertindo que vou me machucar.
a verdade é que eu nem queria ser feliz, mas também não queria ser personagem de novela mexicana. Eu queria viver. E queria talvez um mar na minha janela, um tanto da poesia do Quintana e da prosa do Garcia Marquez. Um pouco de café. Algum tempero. Algum afeto. E o calor de teu abraço. O contato inexplicável de pele com pele, saudade com saudade, alma com alma. Me deixa me perder no teu abraço?
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