"E que fique muito mal explicado.
Não faço força
para ser entendido.
Quem faz sentido é soldado..."
Mario Quintana
Prazer, eu passarinho.
Só preciso de uma boa desculpa pra não sair de casa, e sim prefiro livros a gente. Se você quiser me encontrar no meu trabalho é só procurar uma moça com o cabelo cacheado com uma xícara de café com leite na mão ou perguntar pela menina que anda de bicicleta e odeia dirigir carro. Lavo prato, varro o quintal, tiro o pó dos meus livros, cuido de gente. Discretamente quero ser percebida mas sem chamar atenção.
Vivo catalogando coisas como uma antropóloga torta, cuidando da minha bolha e garantindo que meu estilo sou-uma-velhinha-com-menos-de-trinta-anos se preserva. Qualquer reportagem sobre um campo de refugiados me destroça e qualquer música folk cristã me traz um sossego imediato.
No reino animal eu seria um ornitorrinco.
Todo o sentido da minha vida passa pela verdade eterna do amor de Cristo na cruz. Lá eu começo. E recomeço. Um dia quando a noite cair sobre o mundo, Cair Paravel, Valinor, Macondo ou País da Esmeraldas não bastarão. Eu irei enfim ao encontro preparado desde a fundação do mundo com o Filho do Imperador-de-Além-Mar. Mergulharei na onda sem medo de me afogar, igual ao Ripchip. Não me deixarei seduzir pelos encantos falsos daqui como a Suzana. Quero voltar de onde vim, pelas jubas do Leão! E então o País de Aslan será enfim o meu também.
Só preciso de uma boa desculpa pra não sair de casa, e sim prefiro livros a gente. Se você quiser me encontrar no meu trabalho é só procurar uma moça com o cabelo cacheado com uma xícara de café com leite na mão ou perguntar pela menina que anda de bicicleta e odeia dirigir carro. Lavo prato, varro o quintal, tiro o pó dos meus livros, cuido de gente. Discretamente quero ser percebida mas sem chamar atenção.
Vivo catalogando coisas como uma antropóloga torta, cuidando da minha bolha e garantindo que meu estilo sou-uma-velhinha-com-menos-de-trinta-anos se preserva. Qualquer reportagem sobre um campo de refugiados me destroça e qualquer música folk cristã me traz um sossego imediato.
No reino animal eu seria um ornitorrinco.
Todo o sentido da minha vida passa pela verdade eterna do amor de Cristo na cruz. Lá eu começo. E recomeço. Um dia quando a noite cair sobre o mundo, Cair Paravel, Valinor, Macondo ou País da Esmeraldas não bastarão. Eu irei enfim ao encontro preparado desde a fundação do mundo com o Filho do Imperador-de-Além-Mar. Mergulharei na onda sem medo de me afogar, igual ao Ripchip. Não me deixarei seduzir pelos encantos falsos daqui como a Suzana. Quero voltar de onde vim, pelas jubas do Leão! E então o País de Aslan será enfim o meu também.
1 !:
MUITO BOM, MUITO LEVINHA, PENA OU PÉTALA. ABRAÇOS.
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