2.1.14

Por onde eu li


Se tem uma postagem de que me dá prazer em fazer é a Retrospectiva Literária. Esse deve ser meu segundo ano na brincadeira, mas é sempre bom olhar para os 365 dias e ver de que maneira eles foram afetados pelos livros lidos. Essa ideia pesquei tanto no blog da Nina quanto no da Gabi e não canso de fazê-la.  2013 foi um ano muito produtivo no quesito livros. Alguns autores alcançaram o patamar de queridinhos no meu coração (Neil Gaiman, Zafón, Mia Couto   ). Outros continuaram me provando que vale a pena amar sua obra (Ô Gabo, volte a escrever!). Descobri que curto bastante esses escritores nórdicos com seus lugares que nunca saberei dizer o nome (Jostein Gaarder e Steil Larsson). Encontrei muita literatura cristã que me agradou sobremodo (Philip Yancey, Lewis, Lewis, Lewis!!).   Li pelo menos 200 livros. Alguns claro foram muito MUITO marcantes, alguns maçantes... enfim. Ao contrário do ano passado não vou listá-los esse ano. Se quer saber quais foram vá lá no Skoob e todos estão organizados na minha estante.  Só pra constar: pela primeira vez no ano consegui cumprir antes de dezembro minha meta lá do Skoob. Estou muito orgulhosa de mim mesma. Vou citar apenas os 100  que foram os mais mais no ano que passou.


100 livros que passaram por essas retinas:

1. Fahrenheit 451 - Ray Bradbury || 2. Doze contos peregrinos - Gabriel Garcia Marquez || 3. Nada de novo no front - Erich Maria Remarque || 4. As vantagens de ser invisível - Stephen Chbosky || 5.  Lugar Nenhum - Neil Gaiman || 6. A confissão da leoa - Mia Couto || 7. A Metamorfose - Kafka || 8. A revolução dos bichos - George Orwell || 9. O tempo entre costuras - Marias Dueñas || 10. Pé na estrada (On the road) - Jack Kerouac || 11. Diálogos Impossíveis - Luis Fernando Veríssimo || 12.O sol também se levanta - Hemingway || 13. A montanha e o rio - Da Chen || 14. A morte de Ivan Ilith - Tostói || 15. As memórias perdidas de Jane Austen - || 16. 1968: o ano que não terminou - Zuenir Ventura || 17. A menina que brincava com fogo - Stieg Larsson || 18. O Deus (In)visível - Philip Yancey || 19.  Laranja Mecânica  || 20. Norte&Sul - Elisabeth Gaskell  || 21.Eu, robô - Azimov  || 22. Cristianismo puro e simples - Lewis  || 23.A rainha do castelo do ar - Stieg Larsson  || 24.O primeiro dia - Marc Levy  || 25.Confissões da irmã de Cinderela - Gregory Maguire  ||  26.Na natureza selvagem - John Krakauer || 27.Coraline - Neil Gaiman || 28. O sonho do celta - Vargas Llosa || 29.As virgens suicidas - Jeffrey Eugenider || 30. Roverandon - Tolkien || 31.A viagem do elefante - Saramago || 32. Meu nome é número quatro - Ting-Xing Ye || 33. O oceano no fim do caminho - Neil Gaiman || 34. A chuva pasmada - Mia Couto || 35.A distância entre nós - Thrity Umrigar || 36. Eu sou o mensageiro - Marcus Zusac || 37. @mor - Daniel Glattauer || 38. Oliver Twist - Charles Dickens || 39. Morte Súbita - J. K Rowling || 40.  Os homens que não amavam as mulheres - Stieg Larsson || 41. Anjos e demônios - Dan Bown || 42. O mistério da estrela - Neil Gaiman || 43. Relato de um náufrago - Gabriel Garcia Marquez || 44. O fio das missangas - Mia Couto || 45. Tolkien &C.S.Lewis. O dom da amizade - Colin Durez || 46. A viagem do elefante - Saramago || 47. A garota das laranjas - Jostein Gaarder || 48. Confissões - Santo Agostinho || 49. O Reino de Deus está em vós - Tolstói || 50. O peso da glória - C. S. Lewis || 51. Cada homem é uma raça - Mia Couto || 52. Alma Sobrevivente - Philip Yancey || 53. Amor Líquido - Bauman || 54. O histórico infame de Frankie Landau- Banks - E. Lockhart || 55. A alma de O leão, a feiticeira e o guarda roupa - Gene Veith|| 56. Deuses Americanos - Neil Gaiman || 57. Coisas Frágeis - Neil Gaiman || 58. Antes do circo - Jerônimo Teixeira || 59. E se Obama fosse africano? - Mia Couto || 60. Pequena Abelha - Cris Leave || 61. Eu, robô - Asimov || 62. O símbolo perdido - Dan Brown || 63. Lolita - Nabokov || 64. Malas, memórias e mashmallows - Fernanda França || 65. A primeira noite - Marc Levy || 66. A probabilidade estatística do amor à primeira vista - Jeniffer Smith || 67. A garota que eu quero - Markus Zusac || 68. Dragões de Éter - Caçadores de Bruxas - Raphael Dracon || 69. Amor em minúscula - Francis Miracle || 70. O oposto do amor - Julie Buxbaum || 71. Correr com os cavalos - Eugene Peterson || 72. Os passos perdidos - Alejo Carpentier || 73. Graça - Max Lucado || 74. O menino no espelho - Fernando Sabino || 75. Crer é também pensar - John Stott || 76. Flores na Tempestade - Laura Kinsale || 77. Medida por medida - Shakespeare || 78. O futuro de nós dois - Jay Asher e Carolyn Macler || 79. Sobre meninos e lobos - Dennis Lehane || 80. A canção de Annie - Catherine Anderson || 81. Guia de uma ciclista em Kashgar - Suzanne Joinson || 82. A décima segunda noite - Luís Fernando Veríssimo || 83. Jazz - Luís Fernando Veríssimo || 84. Reunião de poesia - Adelia Prado || 85. Ponte para Terabin - Letícia Wierzchowski || 86. Tristessa - Kerouac || 87. Derrubando Golias - Max Lucado || 88. Lola e o garoto da casa ao lado - Stephanie Perkins || 89. Anna e o beijo francês - Stephanie Perkins || 90. Por isso a gente acabou - Daniel Handler || 91.  Leaving Paradise -  Simone Elkelle || 92. E se Obama fosse africano? - Mia Couto || 93. Mentes Perigosas - Ana Beatriz Barbosa || 94. Do seu lado - Fernanda Saads  || 95. A Fera - Alex Flinn || 96. A garota dos pés de vidro - Ali Shaw || 97. No coração das trevas - Joseph Conrad || 98. A volta do parafuso - Henry James || 99. Misto quente - Bukowski || 100. Eu sou Malala.




O melhor casal literário:
Essa categoria foi bem difícil pra mim esse ano. Adorei o Leo e a Emmi de @mor, e apesar disso o casal mais casal de todos pra mim é o John Thornton& Margareth Hale de Norte&Sul. Dois personagens muito complexos e um tanto metidos pra meu gosto e ainda assim absolutamente fascinantes. Confesso uma super queda pelo Thornton: ele é pragmático e blasé, mas foi só se apaixonar que virou uma pessoa cálida, atenciosa.. Ai ai. Eu queria um John desses  pra mim. Por um triz ele não rouba o lugar oficial do Darcy no meu coração.
Só tenho uma crítica a fazer: o desfecho do livro é tão rápido, mais tão rápido que você fica com a sensação de que está faltando alguma coisa. O lado bom da vida é que a BBC fez a série homônima e eles fazem um desfecho digno do casal. Vale a pena ler esse livro, não só pelo casal lindo, mas por Milton, pela consistência histórica impressionante da Revolução Industrial... e etc e talz.

Virei a noite lendo:
A Rainha do Castelo do Ar de Steig Larsson é o grande campeão nessa categoria. Virei noite lendo alguns livros, mas nenhum foi tão atrativo quanto esse. Não me dei conta do andar no relógio acompanhando o fim da história maravilhosa da Lisbeth Salander. O livro é um ótimo suspense que me deixou sem fôlego imaginando como a Lisbeth ia conseguir escapar de todas as redes e intrigas da Sapo. E ufa! Como valeu a pena a leitura das mais de 500 páginas.

Soco no estômago:
Já no fim do ano li uma indicação do livro Nada de novo no front de Erich Maria Remarque. E resolvi lê-lo. Que bom! O livro é um primor alemão. Desde as primeiras páginas qualquer promessa de romance ingênuo ou otimista é desmentida. Não há. Nada de novo no front me socou: no estômago, no rosto, em diferentes partes. No coração inclusive. Eu fico imaginando a repercussão que esse livro teve no pós-guerra já que faz um relato muito cru da vida dos soldados durante a primeira guerra mundial. Me angustiou particularmente a noção muito presente no livro de um niilismo pungente com relação à vida. Como o próprio autor afirma aqueles jovens soldados eram considerados heróis pelos civis que não foram à guerra, mas eles mesmos se percebiam como medíocres e percebiam a vida como uma grande piada sem sentido. Além disso o lirismo não intencional existente nas análises de vida ou morte feitas pelo narrador forma tocantes.
"Agora, está estendido lá na cama; por que, afinal? Devia-se fazer o mundo inteiro desfilar por esta cama e dizer:― Este é Franz Kemmerich; tem dezenove anos e meio: ele não quer morrer. Não deixem que ele morra!"

Aquele que chorei de soluçar
Muitos livros também conseguiram me levar às lágrimas, alguns inclusive já supracitei em outras categorias mas o livro que mais me levou às lágrimas e me sensibilizou foi Morte Súbita de J.K. Rowling. Engraçado que não esperava ter essa reação quando peguei nesse livro afinal já havia uma morte anunciada ali. No entanto a vida das pessoas envolvidas pela morte de Barry me levaram as lágrimas, especialmente as de Sukhvinder e Krystal. A parte contraditória para mim é que eu não gostei partcularmente de nenhum dos personagens. Todos eram muito humanos com tantos defeitos que eu antipatizava com eles especialmente com as meninas que tanto me fizeram chorar. J. K. Rowling acertou pela dose de humanidade presente: sem magia, só com excesso de mediocridade ela criou uma cidadezinha onde eu tive muitos motivos pra chorar pelos seus habitantes.

A maior decepção do ano:
Tenho um problema sempre que espero muito de um clássico, eu me decepciono se ele não é o máximo. Foi o que aconteceu comigo e com Eu, robô de Asimov. Eu vinha de uma onda louca de boas experiências com ficção científica. FRINGE, minha série favorita só me dava razões para amar Azimov, Huxley, Verne e outros. E de todos eles eu nunca tinha lido Asimov, logo ele o grande mestre da FC. O fato é: fui ler Eu, robô, esperando um coisa do tipo AI Inteligência Artificial e não foi isso que encontrei. Não parecia com as obras muitos legais do outros autores de ficção e deu uma tristeza. Não é que o livro seja ruim. É que ele não é TÃO bom.

Não levava fé e me surpreendi
Existe momentos que damos saltos de fé mesmo com dúvida. Foi o que aconteceu entre eu e Neil Gaiman. O cara tinha um super fama o que despertava minha curiosidade para ler alguma coisa dele, e ao mesmo tempo eu não gostava do rumo daquelas sinopses dele. E assim sem mais nem menos Lugar Nenhum caiu em meu colo. Eu li. Me apaixonei por Richard e por Door, pela Londres subterrânea, pelas reviravoltas, pela promessa de coisas que desafiam as leis da física e da química e fiquei imensamente feliz com a aposta desacreditada que fiz. Desde então fiz fila com os outros livros de Gaiman e foi mais e mais amor.

O mais chato
Posso contar da chatice que foi para mim ler O sol também de levanta de Hemingway? Confesso que me senti mal por querer dormir cada vez que eu lia uma página desse super clássico. Não sei porque. Acho que eu e o Ernest nunca nos entenderemos. Para mim, foi extremamente cansativo ler esse livro. Eu o larguei várias vezes e retornei decidida a terminar. Porém eu insisto e já coloquei outro Hemingway na minha lista de metas do Skoob desse ano, vai que...

Quase morri de rir
Tenho um apreço imenso por Luís Fernando Veríssimo. Sei que vou rir com seus livros e isso me tranquiliza sempre. Dos livros dele que mais ri esse ano Diálogos Impossíveis levou o título. Gosto do estilo dele de em pequenos contos refletir as mais inusitadas situações do cotidiano da "classe média brasileira". Também achei Os espiões hilário.


Aventura, fantasia ou infanto-juvenil
O histórico infame de Frankie Landau-Banks de E. Lockhart eis o meu favorito infanto-juvenil. A história é bem legal. A Frankie é a bonequinha de todo mundo, até que se revolta com isso e começa a tocar o terror em sua escola super de elite nos EUA. A tentativa feminista troncha da Frankie (gente ela só tem 15 anos então até que vai bem em suas conclusões) é uma ótima aventura. Na verdade o livro é uma confissão de todos os crimes que ela cometeu no colégio tentando provar que a mente feminina é tão audaz quanto a masculina. Li em uma tarde e achei uma delícia.

Biografia
Tolkien e Lewis. O dom da amizade de Colin Duriez foi a melhor biografia que li ano passado. Armaria!!
Todo mundo próximo a mim sabe o quanto adoro esse dois velhos e ter a possibilidade de ler o livro que refletia como a amizade dele colaborou na construção de alguns de meus livros favoritos foi lindo. Fiquei morrendo de vontade de ter um grupo de leitura tão legal quanto os Inkings. Me senti parte do grupo. Me senti amiga próxima de Lewis e Tolkien e se eu já gostava dele, agora eu gosto setencentas vezes mais.
Outra biografia super marcante foi Na natureza selvagem, depois de lê-la sou apaixonada pelo Cris - Alex - Supertramp!! Nem vou falar da biografia Eu sou Malala porque vai ficar chato o quanto gosto dessa moça. Só que o mais legal nessa biografia da Malala é o contexto maravilhoso que ela apresenta (questões históricas, geográficas, tradições) e que como ele explica o episódio que tornou a moça paquistanesa mundialmente conhecida. É lindo a dedicatória dela: para todas as meninas que foram silenciadas.

O mais esperado
Desde que li o primeiro livro de Mia Couto ano passado crio expectativas com relação a livros dele, e em 2013 esperei com muita ansiedade para ler A confissão da leoa. E aimeuDeus! Como valeu a pena! Todo o lirismo, toda a tradição africana, toda a graça de Mia Couto estão presentes nesse livro. Com certeza esse é um dos meus favoritos do ano que passou.  Mia consegue dizer muito nas entrelinhas seilá. Eu consigo me imaginar naquele povoado vivendo as ausências e os amores roubados daquelas pessoas, a relação de profundo respeito pela terra, pelos outros seres vivos. A relação mnemônica singular que só os africanos conseguem estabelecer. E a leoa que todos os dias precisa correr. E a gazela que todos os dias precisa correr. E o político corrupto propagandista. O caçador que sem saber também caça amores. A mulher do político que é a verdadeira força. E os silêncios. Há como Mia me brinda com esses silêncios. Como eles preenchem a solidão.

Bate-bola dos personagens:
Personagem masculino mais apaixonante: Armaria! Pense numa categoria difícil! Teve o Supertramp de Na natureza selvagem que marcou esse meu coraçãozinho para sempre e tantos outros, mas o personagem masculino que mais me cativou foi o Charlie de As vantagens de ser invisível, queria conhecer alguém tão honesto e tão atento aos outros como ele. Eu queria ganhar poesia e uma gaita de um moço fofo como ele. O fato de ele gostar de livros só aumento meu apreço. Charlie me conquistaria na adolescência com certeza!

Personagem feminina marcante: Há muitas que se tatuaram em mim. A Clarisse McClellan minha subversiva distópica de Fahrenheit 451 seria a mais mais se eu não tivesse lido a trilogia Millenium e conhecido a estranha anti-social hacker Lisbeth Salander, que é de longe minha personagem feminina favorita em 2013. A Lisbeth sofreu todo o tipo de injustiça (internada em manicômio, molestada por homens poderosos e nojentos, acusada inocentemente por crimes) e apesar disso criou sua própria conduta moral. Uma conduta extremamente coerente. Ela que é extremamente brava para enfrentar a vida. E claro que dava uma ponta de satisfação a capacidade de se vingar de todos os seus opressores e sua inteligência excepcional. É uma personagem que não tem NADA a ver comigo e que me cativou completamente.

Personagem que mais me identifiquei:  Mariamar de A confissão da leoa é o personagem que entrou em minha pele. Me identifiquei demais com essa moça africana cheia de vida mas silenciadas por amor não-correspondidos e antigas tradições. Mariamar é uma leoa como eu queria ser, é tão livre apesar de estar absolutamente presa às paredes de sua própria casa. É de longe meu personagem favorito do ano.

Personagem mais perturbador:  Dois personagens foram perturbados e me carregaram junto com suas dores: Hanuffa de A confissão da leoa e Gregório Samsa de A metamorfose foram de longe personagens absolutamente interessantes. Oprimidos em suas dores; uma via as filhas comidas por uma leoa, o outro virou uma barata, eles me provocaram reflexões existenciais. Simples assim. Como não pensar no sufocamento que a modernidade fez com tudo o que era diferente quando lemos a exclusão de Gregório Samsa? Como não pensar na pouca visibilidade\dizibilidade que tem a mulher mesmo sendo ela o pilar que sustenta família de comunidade ao ver as dores de Hanuffa? Dois personagens que me perturbaram pelo seu excesso de humanidade, mesmo na estranheza de suas situações.

Personagem mais chato: Para mim esta categoria é sempre um lugar onde coloco personagens que necessariamente não gosto nem um pouco. A escolhida desse ano é Millicent de Guia de uma ciclista em Kasghar. A personagem é uma missionária super manipuladora, repressiva, dominadora e sob certos aspectos muito má. Uma pessoa simplesmente desagradável com uma capa de virtuosa. Ela me irritou, simples assim.

O melhor livro do ano: Há cinco livros que marcaram indelevelmente o meu ano. Simplesmente não consigo reduzir para apenas um. São diferentes as razões que os fizeram cativar meu coração, mas no fim só o amor pela explica. O sentido que elas fazem é mim são extremamente pessoal e não adiantaria tentar explicar. Para mim Fahrenheit 451, A confissão da leoa, Nada de novo no front, A metamorfose e A Revolução dos Bichos são fantásticos. São obras-primas. Pela sua capacidade de refletir tempos e situações sociais (ainda que sob uma ótica distorcida). Já falei de quatro livros em outras categorias, então falar sobre A revolução dos bichos foi um exercício que valeu a pena. O livro me surpreendeu. Tão pequeno e tão mordaz. Aqueles porcos me lembraram muitos seres humanos e aquele final ainda hoje me arrepia. George Orwell garantiu lugar cativo em meu coração falando de porcos, vacas e um jumento cantando Bichos da Inglaterra. Experiência maravilhosa!



O que??? Livros pra 2014?
Não se preocupem já comecei lendo três! Nas metas do Skoob já tem 30 listados para serem devorados aos longo dos 363 dias que me restam em 14. Pra mim isso não é problema considerando que minha vida social só é empolgante nos livros. Eu só espero que as viagens que farei esse ano sejam tão boas quanto as de 2013.

Desejo a vocês muitos bons livros em 2014!

Ailma Barros,
mais de mil perguntas sem resposta, muito prazer!

 
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