5.12.12

Recife em mim.



Bela, estranha e espantosa cidade do Recife – habitada por banqueiros e pedintes, bêbados e loucos, homens de pastas nas mãos, meninos e prostitutas. O dia corria solto no mundo. Ela se perguntava que tipo de emoção teria ali? Porque cada emoção corresponde a uma pessoa. Cada emoção tem um pulso. Observando tudo, as vezes procurando interpretar, as vezes distraída, longe e solitária, sentia que ser apenas Camila era pouco. Muito pouco. Por demais.


 Minha alma é irmã de deus, p.46, Raimundo CARRERO

Ailma Barros,
mais de mil perguntas sem resposta, muito prazer!

 
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