Ah, look at all the lonely people
Na vitrola: Eleanor Rigby
Em janeiro de 2011 fui ao casamento mais lindo que já vi. Haviam menos de 50 convidados, num final de tarde perfeito em Gravatá. Foi lindo quando o noivo entrou sorrindo e tentando ficar sério ao som de "I Will" e eu chorei quando a noiva flutuou sobre o gramado com o sol brilhando fraquinho sobre si e éramos todos envolvidos nos acordes de "I want hold your hand" (um escolheu a música que o outro entraria e coincidentemente os dois escolheram os garotos de Liverpool). Fui "madrinha", pela primeira e provavelmente única vez. Madrinha de Victor. Hoje reassistindo A Noiva Cadáver, lembrei desse casamento, do quanto foi lindo e emocionante e que durante boa parte da festa eu quis ser uma noiva também. Mas de repente toda mágica se acabou, e eu lembrei que essas coisas não foram feitas para mim.
No finalzinho do filme o vilão Lord B. diz:
- Pobre Emily, sempre madrinha, nunca a noiva.
Na hora percebi que tenho a sina da Emily, não a parte legal de ficar azul e charmosa, mas me persegue a estranha sensação de que nunca serei noiva. Terei que me contentar em ser madrinha.
0 !:
Postar um comentário