É engraçado o quanto a gente pode mudar em um ano. Coisas que eram tão certas se perdem. Sensações que eram tão sólidas se dissolvem. E a gente nem percebe. "Onde foi que me perdi de mim?" ou "Onde foi que deixei aquele eu?"
Não há bula de remédio indicando como será o caminho - quais as precauções e o efeitos colaterais -, como devemos nos comportar ou o quanto durará a meia vida das coisas e relações. Há insigths, reviravoltas, curvas, diminuição de velocidade. Há planos que não saem da cabeça e planos que não saem do papel.
Há expectativas, negativas, surpresas, movimentos. Como saber qual o passo decisivo?
Não há como.
Há apenas o saber de que é preciso caminhar, pois no fim esperar é caminhar mesmo.
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