6.12.12

Fringe


Minhas amigas e eu volta e meia nos reunirmos para socializar séries. Numa dessas reuniões Luciana me passou FRINGE. Era ficção científica. QUATRO temporadas com 24 episódios de 40 minutos cada. E não me chamou atenção de jeito algum. Ela me passou super empolgada acrescentando que era do mesmo criador de Lost, e dei meu sorriso amarelo e deixei FRINGE de lado, só ocupando espaço em meu netbook. Vezenquando eu inventava de abrir e na primeira cena da toxina que degenerava a pele de todo mundo no avião, eu desistia. Não dava.
Só que, num belo dia de agosto, eu insisti, resolvi conceder uma chance digna a FRINGE e desde então não me arrependi. Pois apesar de trinta minutos iniciais com as indagas de Olivia e Jonh Scott, logo surgiram os BISHOPS. Peter&Walter. Aqueles que no primeiro momento pareciam coadjuvantes se tornaram a trama principal de FRINGE. Uma ficção científica, que te convida à inteligência e a curiosidade. Uma história de amor de pais e filhos que te convida a lágrimas. Em FRINGE, tudo é possível. Os personagens vão nos conquistando cada vez mais ao longo das temporadas. Reviravoltas inimagináveis e surpreendentes te deixam de queixo caído e depois você acha a coisa mais natural do mundo. Temos Olivia, meio dramática demais pro meu gosto, mas que lá pelo terceira temporada me conquistou de vez. E Peter, primeiro babá, depois o garoto do outro lado, e por esses dias um Observer. E Astrid, a assistente, que é chamada por todos os nomes exceto o seu (Astral, Afro, Aspirina, Astringente, Atos, Asterix...) por Walter. E finalmente Walter, para mim o melhor personagem de Fringe e de muitas outras séries. Wlater, cientista angustiantemente genial com traços psicóticos muito fortes, sempre com um alcaçuz e doses homeopáticas de LSD. Um amor de pessoa; um pai apaixonado, desmemoriado, dono de uma vaca - Gene, linda, linda.
Ainda temos os Observers, o lado B, a Massive Dinamic, o Charle (amo!!), o Lincoln (amo muito, quero casar com ele), tem Broyles, Willian Bell (Leonard Nimoy inconfundível), Nina Sharp.
Enfim, se você ainda não viu FRINGE eu tenho que parar aqui pois vou contar todas as coisas fantásticas de cada temporada. Se você já assistiu, sabe do que estou falando. A série está em sua quinta e última temporada para minha tristeza sem fim. A série é super concatenada em suas temporadas e coisas que antes não faziam sentido agora ganham significado. É incrível. As obras de ficção científica de Aldous Huxley, Julio Verne e Azimov entre outros ganha vida. E o mais legal é que gente como eu que não gosta muito de ficção científica e nem de programas com FBI pelo menos se apaixona pela duas coisas em FRINGE.
Faltam apenas alguns episódios e eu já estou com saudades. Se vocês estiverem pensando em me presentear com o box da cinco temporadas, não se acanhem. Ficarei imensamente feliz!.

Ailma Barros,
mais de mil perguntas sem resposta, muito prazer!

 
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