17.3.12

Porque esse filme?


Bem, hoje começo uma sessão: Filmes Favoritos, porque? Sei que esse blog não tem a função de indicar o que as pessoas devem ver ou ler ou ouvir e a intenção não é essa. Essa sessão criada a partir de agora é como um museu pessoal cinematográfico. Na verdade esse blog é um diário para que a minha futura eu olhe no passado e se reconheça ou desconheça, mas ela deve saber quem era essa "Ailma de 2012 o mundo vai acabar!"
O filme de estréia é Simplesmente Amor, estava revendo ele agorinha e lembrando do porque gosto dele desde a primeira vez que o vi com minhas melhores amigas e de lá pra cá, vi centenas de vezes. 

Quando penso em um filme de amor, logo me lembro de Simplesmente Amor. Há tantos filmes românticos, mas quando falam de amor... só Simplesmente Amor mesmo. É difícil um filme falar de amor de uma maneira tão simples e certeira! E como ele nos mostra quão abrangente o amor pode ser. Nós somos ensinados a pensar em amor somente na relação homem mulher, quando na verdade ele é a base para todas as relações humanas sadias. 
Pais e filhos, amigos... Quantos não são os amores que temos na vida e não nos damos conta? O início desse filme é lindo. Ele mostra pessoas em um aeroporto à espera de seus familiares ou se despedindo deles. E o amor está no ar. Nos abraços, nos olhares... E o filme consegue captar isso de uma maneira linda. Os personagens são extremamente apaixonantes. Tímidos ou não, cheios de conflitos ou não, bobos ou não. Todos são dotados de uma humanidade surpreendente. Até a figura do Primeiro Ministro é em alguns momentos patética. E isso é o charme do filme. O lado cômico que ronda as situações. E a leveza que pode e deve existir no amor e na vida. Simplesmente amor é uma celebração à vida. Assistir pela primeira vez aos 15 anos, com minhas melhores amigas. E no fim todas estavam emocionadas e encantadas. Ali naquela sala, havia amor. Um amor de meninas, amigas que se acreditavam eternas, que pensavam que podiam eternizar aquele momento pra sempre. Eternizaram ao menos na memória, aquilo está guardado. E o amor? Continua o mesmo. 
O amor está em toda parte! 

Ailma Barros,
mais de mil perguntas sem resposta, muito prazer!

 
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