26.2.12

Gabo meu.


Vezenquando eu esqueço porque gosto tanto de Gabriel García Márquez, até que pego um de seus livros e relembro. O livro da vez é Textos do Caribe. Vol.1, e é fantástico. Reúne os textos do Gabo jornalista e ainda assim ele não abre mão de falar da solidão e da nulidade das coisas com uma doçura que me impressiona. Gabo é de longe o escritor que mais invejo. Ele consegue falar da vida de um espantalho e nos envolver. Não precisa de uma trama. Limita-se a descrever os fatos e atos dentro de seu jeito de perceber o mundo ( e nos leva a ver a solidão de um jeito encantado assim). Ele revela a nossa humanidade em um acordeão, um fantasma, uma mordida de cachorro, uma carta de setenta páginas nunca entregue, um ato de pedofilia, a sandice de generais. Poucos conseguem fazer isso. Só ele faz a chuva e a solidão parece mais bonitas e nobres. Thanak you Garcia Marquez. As vezes é fundamental fugir pra Macondo.

2 !:

disse...

Ele escreve como poucos. AMO. É um dos meus três autores preferidos.

Gabriela. disse...

uma carta de setenta páginas nunca entregue.

Quem nunca?

Eu amo o Gabo. Amo mesmo. Mas não é meu preferido. Não sei pq amo aquela escrita porca do Henry Miller.

Mas o Meu "Amor nos tempos do colera" todo rabiscadinho prova o quanto chamego com ele.

Ailma Barros,
mais de mil perguntas sem resposta, muito prazer!

 
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