Eu? Estou aqui. Bem aqui te esperando naquele velho banco que nossas almas combinaram. Você tá demorando um pouco. Mas eu te espero cheia de esperança. E quando nos encontrarmos, toda espera vai valer a pena! E todo mundo vai perceber e comentar que eu tive a sorte de ter te encontrado. Mas eles não sabem o quanto te esperei. E quantas vezes disse não a outros que nunca chegaram perto do que você significa pra mim... Eu vou rir feito uma boba lembrando a maneira devotada e quase sacrossanta que você me olha, como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo... Nós tomaremos chá com torrada e queijo e discutiremos nossas impressões sobre literatura, sociologia, música. Ou simplesmente você vai me contar como foi o seu dia... Nossos amigos comentarão o tempo inteiro que somos lindos juntos... E eu terei companhia na insônia, pois meu pensamento vai está cheio de você. Teremos a nossa música. Aquela que vai tocar no exato momento em que nos conhecermos e que vai falar perfeitamente sobre a nossa história. Juntos, vamos conhecer o mundo. Discutiremos futebol, e você vai inutilmente me persuadir a torcer por seu time. Minha mãe e a sua serão amigas. Sempre sairemos com nossos amigos. E eu todos os dias sussurrarei baixinho a Deus, agradecendo por ter você... Nos casaremos em um fim de tarde de agosto, com poucos amigos e um lindo pôr-do-sol. Teremos quatro filhos, dividiremos problemas, tristezas, cansaços, pequenas alegrias, receitas na cozinha, a chave do carro. Seremos nós. Terceira pessoa do plural. Uma só pessoa. E tudo fará sentido. Talvez não seja sempre bonito ou fácil. Mas será completo!
Você me encontrará naquele velho banco. O mundo gira em linhas tortas e eu estou te esperando lá.. A música já está tocando.
Você me encontrará naquele velho banco. O mundo gira em linhas tortas e eu estou te esperando lá.. A música já está tocando.
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