Raimundo Carrero. Fugi dele, me esquivei. O evitei. Mal sabia eu o que estava perdendo! No vestibular um de seus livros era obrigatório. Enrolei muito e li li. Passei no vestibular, mas perdi a chance de ler um autor maravilhoso. Semana passada nos encontramos. Estava na biblioteca devolvendo Os irmãos Karamazov, e vi um livro com capa de céu, intitulado Minha alma é irmã de deus. Levei pra casa. E me apaixonei. Uma escrita diferente, gostosa. Me prendeu e surpreendeu a cada página. Transbordava nas linhas o Recife (o que eu gosto e me lembro!), o amor ou a falta dele, a velha questão do que estamos fazendo com nossas vidas. E todas essas coisas que nós que gostamos ler merecemos ter.
Fiquei feliz ao saber que Carrero é pernambucano. E escreve muito bem sobre nós. Fiquei tão feliz. Foi um daqueles momentos epifânicos: Eu, o livro, Carrero e uma louca sensação de felicidade sem motivo! Foi lindo. E agora Carrero é mais um pernambucano compatriota que também povoa minha vida.
Tem coisa melhor que isso?
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